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Quando o todo-poderoso Google lançou a sua rede social (O Google+ ou Google Plus), sabia que teria dificuldades em posicioná-la como uma das mais utilizadas, mas ao investir nela, acreditava que, em um período de tempo apropriado, seria capaz de ganhar uma boa fatia do mercado. Mas, infelizmente, a situação não foi como eles desejavam.
Dos seus 1,1 mil milhões de utilizadores, apenas cerca de 300 milhões de utilizadores eram ativos no Google Plus, a permanência nesta rede social era muito baixa e os utilizadores dificilmente interagiam.
Se o Google tivesse tido sucesso com a sua gestão de rede social, teria conseguido um monopólio inigualável na Internet, com o Youtube como líder dos sites de vídeo, o seu motor de busca com uma quantidade impressionante, Analytics, Adwords, Drive e muitos outros serviços.
O que o Google+ fez para se diferenciar?
Contudo, o Google Plus tentou copiar o modelo utilizado pelo Facebook, modificando apenas alguns aspectos: chamaram o botão “Like” de “+1”, deixaram o botão de compartilhamento igual, assim como os grupos, a que chamaram comunidades, mas introduziram outras alterações: círculos para melhorar a segmentação de conteúdos, Google Photos, que é utilizado para armazenar e retocar fotografias, e o serviço de videoconferência Hangouts, uma das ferramentas mais interessantes do Google+.
Quais eram os benefícios de Google Plus
Google Plus é uma ferramenta muito eficaz se quisermos realizar um SEO de qualidade no Google porque nos ajudará a posicionar-nos facilmente no seu motor de busca.
Quando publicávamos qualquer informação em formato de post no Google+, sempre tinha alguém que procurava informação relacionada com o que publicámos, com isso, nosso post teria uma elevada probabilidade de aparecer na pesquisa (Meio parecido as Hashtags, hoje usada com frequência no Instagram).
Afinal, qual foi o motivo do fim do Google Plus?
Mesmo tendo uma interface bem bonita era difícil de entender como era a sua utilização, e as empresas usavam mais o Google+ como uma extensão de mercado, apenas para dizer que estava presente na plataforma, porém sem funcionalidade alguma. E olha que diziam que seria a rede social do futuro.
Para Pedro Amorim, sócio-diretor da Estação Indoor Agência de Marketing Digital, o Google Plus não conseguiu atingir a maioria do público, mas também não se posicionou para um público potencial: As empresas. Quando estava no seu fim, apenas profissionais de comunicação e marketing digital e gerentes comunitários o utilizam, mas mesmo assim, seu uso foi muito residual e não tinha uma grande importância no seu dia a dia..
Uma ideia dos desenvolvedores era que eles procurassem simplificar ao máximo a rede social, eliminando serviços que não contribuíam muito para a própria rede social, tais como Hangouts e Google Photos, e que elas pudessem funcionar como ferramentas independentes devido à sua relevância.
Se o Google+ tentasse se especializar como rede social para profissionais do mundo da comunicação, mídia social e tecnologia (parecido como faz o linkedin) eles também poderiam usar essa mídia social como laboratório de teste para novos serviços que planejam lançar no mercado no futuro.
Como foram os últimos dias do Google+
Com a sua baixa procura, a rede social do maior buscador do mundo não fez sucesso. Ele poderia ser uma ótima ferramenta para otimização e entrava em todos as redes de compartilhamento, porém o seu uso não fez muito sentido para os usuários.
Conhecida como a “rede social do futuro” o Google+ foi uma decepção. Não foi útil nem para empresas muito menos para perfis de pessoas comuns. Pelo visto, não poderemos esperar nenhuma novidade em gestão de redes sociais da empresa nos próximos anos.
E você? Foi usuário do Google Plus? Conta aqui nos comentários como era a sua experiência com a plataforma!
